Tuesday, March 24, 2015

Part 18: (The Natural Slave and the Old Philosophy?): Dialogues on a Philosophy for the Individual



(Pix (c) Larry Catá Backer 2015)

With this post Flora Sapio and I (and friends from time to time) continue an experiment in collaborative dialogue. The object is to approach the issue of philosophical inquiry from another, and perhaps more fundamentally ancient, manner. We begin, with this post, to develop a philosophy for the individual that itself is grounded on the negation of the isolated self as a basis for thought, and for elaboration. This conversation, like many of its kind, will develop naturally, in fits and starts. Your participation is encouraged. For ease of reading Flora Sapio is identified as (FS), and Larry Catá Backer as (LCB).

The friends continue their discussion around the problem of the individual and the liberation project, in which Betita Horn Pepulim (BHP) responds to Larry Catá Backer's critique of the "old" philosophers and the old philosophy as inadequate to the task at hand. 

Contents: HERE




(BHP) Olá Larry, Flora e Paul!

Sobre a questão de não nos limitarmos pela “velha filosofia”, eu gostaria de expor o que penso sobre o homem e o seu conhecimento.

Penso que um indivíduo é como uma colcha de retalhos.

O indivíduo nasce e além de desenvolver os sentidos intrínsecos a ele, ele absorve as informações disponíveis ao redor dele, na medida em que ele cresce e se desenvolve.

Lembro de uma situação que aconteceu com a minha filha mais velha, ela é formada em Direito, e concluiu duas pós graduações. A primeira foi a Escola de Magistratura (um curso com o tempo de duração de três anos). A outra pós graduação, foi a Escola do Ministério Público (também com o tempo de duração de três anos). Estou falando para vocês, sobre os estudos dela, para que vocês possam entender que ela não é uma pessoa com pouca informação, ou uma pessoa desleixada com a própria formação profissional.

Bom, a situação que eu citei foi a seguinte: Quando ela estava estagiando com uma promotora de justiça, ela precisou emitir e apresentar um parecer, sobre um caso, para esta promotora. Ela emitiu este parecer escrito, muito bem fundamentado, e foi elogiada pelo promotor pelo desenvolvimento do texto. Mas neste dia, minha filha chegou em casa assustada, com lágrimas nos olhos. Nós nos sentamos e ela me contou o que aconteceu. Quando ela estava voltando para casa feliz, pensando no texto do parecer que ela escreveu, ela percebeu que escreveu (como um pensamento dela) sem perceber uma frase de Homer Simpson. Um desenho animado que ela cresceu assistindo na televisão. No dia seguinte, é claro, ela falou para a promotora e pediu para alterar esta parte do texto.

Esta é apenas uma ilustração de como funciona a nossa mente, em relação à apreensão do conhecimento. Incorporamos o conhecimento dos outros e ele se torna parte de nós.

Por esta razão penso que um indivíduo é como uma colcha de retalhos, e por esta razão eu acredito que é impossível, para nós, não usar a base filosófica que temos (mesmo que de maneira inconsciente) para expressar as nossas ideias.

Quanto a mim, como estou escrevendo para pessoas que falam outro idioma, eu considero mais fácil me expressar utilizando, em alguns momentos, a voz dos autores que citei. Então, se vocês, por acaso, não entenderem o que eu escrevo, como eles são conhecidos estão traduzidos em várias línguas, o que torna mais fácil para vocês encontrar a essência do que eu quero dizer, na língua original de vocês.

Explicações fornecidas, eu vou voltar ao indivíduo. Desta vez, não citando ninguém. Srsrsrssrsr

O homem existe a partir da percepção de que ele tinha e tem, de suas necessidades e desejos.

Existir, envolve servir e ser servido. Sempre.

Quando eu falo em servir, eu quero dizer, também, servir a si próprio.

Existem muitas formas de servidão. Algumas são voluntárias. As formas de servidão voluntária podem ocorrer por motivos relacionados: com o amor, com paixão, com o desejo, com a vaidade, por precisar do dinheiro, entre outros motivos que não me lembro agora.

Quanto as formas de servidão involuntárias, elas ocorrem quando alguém é subjugado pela força e/ou pela vontade de outro, pela necessidade extrema ou pela natureza. Mesmo nestas condições, de servidão involuntária, é a vontade do homem que o impele a continuar existindo independente da situação que ele está vivendo.

Assim acredito que o indivíduo é livre por que pode querer.

A vontade do indivíduo, é atemporal. É independente de qualquer forma de governo e cultura predominante.

O indivíduo contemporâneo está preso ao que ele criou. Ele busca suas "prisões".

Querer viver um sonho, pode representar a busca da liberdade ou entrar em uma prisão (um objetivo, neste caso, pode ser considerado uma prisão).

Mas é sempre um querer.






Hello Larry, Flora and Paul!

On the issue of not limit ourselves by the "old philosophy", i would like to expose what i think about the man and his knowledge.

I think that an individual is like a patchwork quilt.

The individual is born and in addition to developing the intrinsic senses to it, it absorbs the informations available in around him, insofar as it he grows and develops.

I remember a situation that happened with my oldest daughter, she's is formed in Law, and concluded two post graduations.

The first was the School of Magistracy (a course with duration of three years). The other post graduate, was the School of Public Prosecution (also with the duration of three years). I'm telling for you, about of the studies her, so that you guys can understand that she is not a person with little information, or a sloppy person with their professional training.

Well, the situation that i quoted was the following: When she was interning with a district attorney, she needed to issue and present an opinion on a case, for this promoter. She it issued this written opinion,very well grounded, and was praised by the promoter by the development of the text.

But on this day, my daughter came home frightened, with tears in his eyes. We sat and she told me what happened.

When she was returning home happy, thinking about the text of the opinion that she wrote, she realized that wrote ( like a thought of her) without realizing it a sentence of Homer Simpson. A cartoon that she grew up watching on television.

The next day, of course, she talked to the promoter and asked to change this part of the text.

This is just an illustration of how it works our mind, regarding the seizure of knowledge.

We incorporate the knowledge of others, and he it becomes part of us.

For this reason i think an the individual is like a patchwork quilt, and for this reason, i believe it is impossible, for us, not use the philosophical basis that we have (even unconsciously) to express to our ideas.

As for me, as i am writing to people who speak other language, i find it easier express myself using, at times, the voice of the authors i have mentioned. So if you guys, by chance, not understand which i write, how they are known are translated into several languages, which makes it easier for you guys find the essence of what i mean, in the original language of you.

Provided explanations, i will go back to the individual. This time, not citing anyone. Rsrsrssrsr

Man exists from the perception that he had and have, it of their needs and desires.

Exist, involves serving and being served. Always.

When i speak to serve, i mean, also, serve yourself.

There are many forms of servitude. Some are voluntary. The forms of voluntary servitude can occur for related reasons: with it love, with the passion, with the desire,with the vanity, by need the money, among other reasons that can't remember now.

Have the forms of involuntary servitude, they occur when someone it is subjugated by force and/or the will of another, by extreme necessity or by nature.

Even in these conditions, of involuntary servitude, is the will of man that compels him to continue to exist regardless of the situation that he is living.

Thus, i believe that the individual is free why might want.

The will of the individual, is timeless. It's independent of any form of government and predominant culture.

The contemporary individual is stuck to what he has created. He seeks his "prisons".

Want to live a dream, may represent the pursuit of freedom or go into a prison (one goal, in this case, can be considered a prison).

But it's always a want.

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