Tuesday, April 28, 2015

Part 29: (Coupling; Narcissus, the Other, and Compassion): Dialogues on a Philosophy for the Individual

(Pix (c) Larry Catá Backer 2015)

With this post Flora Sapio and I (and friends from time to time) continue an experiment in collaborative dialogue. The object is to approach the issue of philosophical inquiry from another, and perhaps more fundamentally ancient, manner. We begin, with this post, to develop a philosophy for the individual that itself is grounded on the negation of the isolated self as a basis for thought, and for elaboration. This conversation, like many of its kind, will develop naturally, in fits and starts. Your participation is encouraged. For ease of reading Flora Sapio is identified as (FS), and Larry Catá Backer as (LCB).


The friends continue their discussion, in which Betita Horm Pepulim (BHP) responds, with commentary by the friends. 

Contents: HERE

(BHP) Dear friends, I returned! rsrsrssr So here we go!

This is my response for the last posts.

According to the theory of Hobbes, if man is already born evil, he can not know how to live in society and for this reason he needs of an authoritarian state that determines the rules, ie, the standards for coexistence(I do not believe it).

This theory, how we can realize , is one of the foundations of sight of absolute state.

In the opinion of Hobbes, the man does not pretend to be social.

For this to happen (so that the individual becomes social), it is necessary a new agreement among men. In this agreement the man renounces his "freedom" natural, and if adapts the rules of society to which it belongs.

Machiavelli too said that man is evil by nature.

But Machiavelli does not recognizes the subordination of the state to spiritual values, transcendent values and does not recognize, too, that man has natural rights prior to the formation of the society.

Rather, for him, in the state of nature, man lives the same level the animals, and ignores the idea of good or evil, of justice and injustice. Thus anticipating the political philosophy of Hobbes, Machiavelli states that the moral and justice does not pre-exist to the state, but they are result of state.

More does not share the belief that man born evil. For him man is capable of the true good and it from a life of virtue,provided it has been provided to him a "fair" education, containing laws and customs (emphasizing that in my opinion, the concept of fair, varies according to the reality of each one).

In its own way, close to this line of thought, we have Rousseau who argued that every human being is born knowing nothing, and learns throughout their life. To Rousseau the population must be careful, to turn their natural rights in civil rights, this care is needed because that man is born good and the society corrupts him.

Regarding the individual meet their own needs, Friederich Salomon Perls defined health and psychological maturity as the ability to emerge from the support and environmental control for a self-support and self-regulation.

For him, individuals self-supported and the self-regulated individuals are characterized by freedom with flowing the expressions of your contact needs and containment. These individuals they recognize their own ability to choose the means to meet their needs as they emerge.

They have aware of the boundaries between themselves and others and they are aware of the distinction between his fantasies about the other (or about the environment) and what actually live through direct contact. By emphasizing the nature of self-support and self-regulation of psychological well-being, Perls not want to say, that the individual can exist, somehow separated from their environment. In fact, the organic balance to he supposes a constant interaction with the environment in which the man lives.

The crucial point for Perls is that we can choose how we relate to the environment in which we live.

We are self-supported and self-regulating as to whether that we recognize our own ability to determine how to support and regulate us into a field that includes much more than ourselves.

About our "hell". To talk about this topic, I will continue quoting Perls, why I identify with their ideas related to choices. He believed that people create and form their own worlds. Therefore, the world exists for each individual according to his own discovery of the world.

A causal relationship can not exist between elements that form a whole, because every element it is cause and is caused by others.

About the human otherness, "it is known that it does not propose a fixed code values, or abstract principles to follow. It does not say what to do, but offers a horizon and a ethical threshold of our action. How defend, promote, and help boost the human otherness is something open to every circumstance. The opening to another, promotes the responsibility of deciding, in every circumstance, the best way to do. However, places an insurmountable ethical criterion beyond which there is only the barbarism and the violence. Violate human otherness as an ethical criterion means enter the field of violence.

(Castor Ruiz, 2010)

PS. I again express myself through speech of others, but in this case I felt I needed.

Caros amigos, eu voltei! rsrssr Então vamos lá! Esta é a minha resposta aos últimos posts!

De acordo com a teoria de Hobbes, se o homem já nasce mau, ele não tem como saber como viver em sociedade e por esta razão ele precisa de um estado autoritário, que determine as regras, ou seja, as normas de convivência (eu não acredito nisto).

Esta teoria, como podemos ver, é um dos fundamentos da visão de estado absoluto.

Na opinião de Hobbes o homem não tem a pretensão de ser social. Para que isto aconteça (para que o um indivíduo se torne social), é preciso um novo acordo entre os homens. Neste acordo o homem renuncia a sua “liberdade” natural e se adapta as regras da sociedade a qual pertence.

Maquiavel também disse que o homem é mau por natureza. Mas Maquiavel não reconhece a subordinação do Estado a valores espirituais, valores transcendentes e não reconhece, também, que o homem tenha direitos naturais, anteriores à constituição da sociedade. Pelo contrário, para ele, no estado de natureza, o homem vive no mesmo nível dos animais, e ignora a ideia do bem ou do mal, da justiça e da injustiça. Desta forma, antecipando a filosofia política de Hobbes, Maquiavel afirma que a moral e a justiça não preexistem ao Estado, mas são resultado dele.

More não compartilha da crença de que o homem nasce mau. Para ele o homem é capaz do verdadeiro bem e de uma vida com virtudes, se ele recebeu uma educação de leis e costumes “justos”(enfatizando que em minha opinião, o conceito de justo é relativo a realidade de cada um).

A seu modo próximo a esta linha de pensamento, temos Rousseau que defendeu que todo ser humano nasce sem saber nada, e vai aprendendo ao longo da sua vida. Para Rousseau a população deve ser cuidadosa ao transformar seus direitos naturais em direitos civis, este cuidado é necessário por que o homem nasce bom e a sociedade o corrompe.

No que tange ao indivíduo satisfazer suas próprias necessidades, Friederich Salomon Perls definia saúde e maturidade psicológicas como a capacidade de emergir do apoio e da regulação ambientais para um auto-apoio e uma auto-regulação. Para ele, indivíduos auto-apoiados e auto-regulados se caracterizam pelo livre fluir nas expressões de suas necessidades de contato e retraimento. Estes indivíduos reconhecem sua própria capacidade de escolher os meios de satisfazer as suas necessidades à medida que estas emergem. Eles têm consciência das fronteiras entre eles mesmos e os outros e estão conscientes da distinção entre suas fantasias sobre os outros (ou o ambiente) e o que vivem através do contato direto.

Ao acentuar a natureza do auto-apoio e da auto-regulação do bem-estar psicológico, Perls não quer dizer que o indivíduo pode existir, de algum modo, separado de seu meio ambiente.

Na verdade, o equilíbrio orgânico, para ele, supõe uma constante interação com o meio em que o homem vive.

O ponto crucial para Perls é que podemos escolher a maneira como nos relacionamos com o meio em que vivemos. Somos auto-apoiados e auto-regulados quanto ao fato de que reconhecemos nossa própria capacidade de determinar como nos apoiamos e nos regulamos dentro de um campo que inclui muito mais do que nós mesmos.

Sobre os nossos “infernos”. Para falar sobre este tema, vou continuar citando Perls, por que me identifico com suas ideias relacionadas a escolhas. Ele acreditava que as pessoas criam e constituem seus próprios mundos. Portanto, o mundo existe para cada indivíduo como sua própria descoberta do mundo. Uma relação causal não pode existir entre elementos que formam um todo, por que todo elemento é causa e é causado por outros.

Sobre a alteridade humana, “sabe-se que ela não propõe um código fixo de valores, nem princípios abstratos a seguir. Ela não diz o que fazer, mas se oferece como horizonte e limiar ético de nossa ação. Como defender, promover, ajudar, impulsionar a alteridade humana é algo aberto a cada circunstância. A abertura para outro promove a responsabilidade de decidir, em cada circunstância, o melhor meio de fazer. Porém, coloca um critério ético intransponível para além do qual só existe a barbárie, a violência. Transgredir a alteridade humana como critério ético significa entrar no campo da violência. (Castor Ruiz, 2010) PS. Eu novamente me expressei através da fala de outros, mas neste caso eu senti que precisava.

 (FS) But consider thge problem of the academic.
Mental health problems are on the rise among UK academics amid the pressures of greater job insecurity, constant demand for results and an increasingly marketised higher education system.

University counselling staff and workplace health experts have seen a steady increase in numbers seeking help for mental health problems over the past decade, with research indicating nearly half of academics show symptoms of psychological distress.

"Culture of acceptance"

A recent blog on the Guardian Higher Education Network blog, which highlighted a "culture of acceptance" in universities around mental health issues, has received an unprecedented response, pointing to high levels of distress among academics. (Claire Shaw and Lucy Ward, Dark thoughts: why mental illness is on the rise in academiaUniversity staff battling anxiety, poor work-life balance and isolation aren't finding the support they need, The Guardian, March 6, 2014)
It can be summed up and perhaps mocked with the categories and imperatives at the hear t of Betita's insights:

Be the best. Work hard. Identify 100% with your job title. Pfffff...

(LCB) It is the last one, the urge to turn yourself into the property of the institution that guarantees bad things. If we are mutual reflections of the aggregate other (society, religion, the state, or social group, etc.) then we might give ourselves to that other.  And what is the most basic semiotic relationship in a society grounded in economic relations--that between master and servant.

(FS) ...eheheh so many of us want to be their own property.

(LCB)  And so our discussion about the philosophy of the individual. . . I suspect that the opposite is sadly truer--most want to give themselves to others in service feudalism is back with a vengeance.  Indeed, that has been the subject of our discussion in its various permutations.  Our cultures are brimming with the imagery of property, ownership and service--of the notion that one exists only as the expression of the power of another, in in service thereto.  And indeed, the semiotic insight permeates notions of ownership as much as it touches notions of property or service.  Yet that produces the contradiction that manifests the illness so apparent within English academia at a certain level.

(USV) Larry Catá Backer, really, the old totalities, the ideal of the collective the grand SELF that ideologically encompasses every(-thing)(-one). . . . The rigid collective signifier, no dissent, no individuality, no "own ideas", just the law of the "academic MARKET".

(FS) Oh yes Larry Catá Backer if you asked me NOW I'd say YES you're right, but you asked 4 hrs ago so the answer is NO you're wrong. Feudalism has always been here, and the fact that anorexia depression and neuroses but particularly psychoses are on the rise everywhere proves that there are many who would not really want to give themselves to others as slaves. The point I am trying to understand is what makes an individual go against his nature to the point of destroying himself....and spreading damage all around.

(LCB)  Because Flora Sapio Imperatrix Maris his nature is not his own. And thus he is at war with himself and thus the contradiction of the feudal condition which is merely one expression of the core semiotic I sight of definition beyond the self

(FS) And precisely Ulisses Schwarz Viana and the point in my opinion is how can one change the meaning of the symbol "Academic Market" (or any other symbol) from "Academic Market = good" to "Academic Market = bad", from 'own ideas' = rebellion to 'own ideas' = autonomy etc.

(BHP) Dear Larry Catá Backer, Flora Sapio Imperatrix Maris and Ulisses Schwarz Viana I think today due to increased knowledge about the effects of the mind on the body and on, of course, about man's behavior, many problems that have always existed,but that previously did not have a name , were named. Of course in a academic environment, the health of worker as well as of students is examined and researched in more detail and carefully. After all, what "we" do at the academic environment? We seek and we find things. In this context, we can not ignore that along with the population explosion it happened the various media's proliferation, information that were previously restricted today arrive quickly to our ears. I have no doubt that much work causes stress. But we submit to it, for several reasons. 1- We like the challenge. 2- It is our nature. I love to dance, always wanted to be a professional classical dancer, but had no talent. But I know I have talent for writing and I love search, so is ready, this is what I do. 3- We need to live. We need earn money to support us financially and financially support our children and / or families.

As a journalist I work always with extremely fair deadlines . I have a steady job in the State. I do various freelance work and study at night. I have two daughters, a husband, a dog, a cat, a home to care, clothes to wash and myself, to care. It's tiring? Yes. Can I have problems? Probably many. But who does not? Life today is so. No matter what you do, there will always be stress. My mother was a teacher for many years. He is 80 years old and still work. Suffers from stress? Yes. But she only learned of the existence of this evil, the stress, a few years. But she follows the life, because she needs eat. The truth is that we do what it takes, , what we have opportunity to do, and especially what we want. What have designed for us. We are discussing the philosophy of the individual, because we like to learn and to know. Also challenging, we are exchanging ideas among us, people who belong to different cultures, but share the desire to understand more about ourselves and the world around us. I love the academic environment. I would not trade the stress that I have to attend the academic environment, for nothing the world. Of course there are people who suffer most, than others. This it is part of this interesting thing that is life. Caros Larry , Flora e Ulisses, acho que hoje, devido ao aumento do conhecimento sobre os efeitos da mente sobre o corpo e, é claro, sobre o comportamento do homem, muitos problemas que sempre existiram, mas que anteriormente não tinham um nome, foram nomeados. Me parece claro, também, que em um ambiente acadêmico, a saúde do trabalhador, bem como a dos estudantes é examinada e pesquisada mais detalhadamente e de forma mais cuidadosa. Afinal, o que "nós" fazemos no ambiente acadêmico? Nós procuramos e descobrimos coisas. Neste contexto, não podemos ignorar que, juntamente com a explosão populacional aconteceu proliferação de várias mídias, assim as informações que antes eram restritos hoje, chegam rapidamente aos nossos ouvidos. Eu não tenho nenhuma dúvida de que muito trabalho provoca estresse. Mas nós apresentar-lhe, por várias razões. 1- Nós gostamos do desafio. 2- É a nossa natureza. Eu amo dançar, sempre quis ser uma bailarina clássica profissional, mas não tinha talento. Mas eu sei que tenho talento para a escrita e eu adoro busca, então está pronto, isso é o que eu faço. 3- Precisamos viver. Precisamos ganhar dinheiro para nos sustentar financeiramente e apoiar financeiramente os nossos filhos e / ou famílias.

Como jornalista eu trabalho sempre com prazos extremamente justos. Eu tenho um emprego estável no Estado. Eu faço vários trabalhos freelance e estudo à noite. Tenho duas filhas, um marido, um cão, um gato, uma casa para cuidar, roupas para lavar e eu, para cuidar. É cansativo? Sim. Posso ter problemas? Provavelmente muitos. Mas quem não tem? A vida hoje é assim. Não importa o que você faça, sempre haverá stress. Minha mãe era um professor por muitos anos. Ele tem 80 anos e ainda trabalhar. Sofre de stress? Sim. Mas ela só teve conhecimento da existência desse mal, o stress, a alguns anos. Mas ela segue a vida, porque ela precisa comer. A verdade é que nós fazemos o que é preciso, o que temos oportunidade de o fazer e, especialmente, o que nós queremos. O que projetamos para nós. Estamos discutindo a filosofia do indivíduo, porque nós gostamos de aprender e de saber. Também desafiadora, estamos trocando idéias entre nós, pessoas que pertencem a culturas diferentes, mas partilham o desejo de compreender mais sobre nós mesmos eo mundo ao nosso redor. Eu adoro o ambiente acadêmico. Eu não trocaria o estresse que eu tenho que assistir ao ambiente acadêmico, por nada do mundo. Claro que existem pessoas que sofrem mais com as coisas do que outras. Isto faz parte dessa coisa interessante que é a vida.

(FS)  Ok - adesso mi state portando su un terreno difficile, ma io combatto su tutti i terreni.


 

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