Sunday, May 31, 2015

Part 38: (Narcissus, Talismans, and Cognition): Dialogues on a Philosophy for the Individual

(Pix (c) Larry Catá Backer 2015)

With this post Flora Sapio and I (and friends from time to time) continue an experiment in collaborative dialogue. The object is to approach the issue of philosophical inquiry from another, and perhaps more fundamentally ancient, manner. We begin, with this post, to develop a philosophy for the individual that itself is grounded on the negation of the isolated self as a basis for thought, and for elaboration. This conversation, like many of its kind, will develop naturally, in fits and starts. Your participation is encouraged. For ease of reading Flora Sapio is identified as (FS), and Larry Catá Backer as (LCB).

The friends continue their discussion from which Betita Horm Pepulim responds to Larry, and conversation continues.

Contents: HERE.  


(BHP) Dear Larry, it's hard to say something new about individuation, when so many people have said and thought so much about it. I think all that will be talked about going forward, will be a consequence of this large body of opinion that makes up the history of human thought on this topic. What is a premise here is that the process of individuation is not magic. We must be aware, too, that the individualization process has been used interchangeably with various things.

This happens why the peculiarity of this process is often forgotten. This peculiarity is related to the fact that every human being, will go through its phases of absolutely unique way, but to that individuation can be reached, all these stages should be really experienced.

In this context the ideas, the history of mankind, the stories, the myths, the religions, sects etc., are a set of parameters, but the "pessoalização" it is furthermore why each is a universe.

This is not a new idea, it can be found again and again, in the thought of many philosophers, theologians and geniuses. Only the connotations change.

Try to understand and / or view the individuation beyond the semiotics of many ancient philosophers and contemporary will not be a job easy. I guess we'll have to search at ourselves, new insights on the subject.

But even that we strive for this there is a risk of us being unable to stay out of the parameters of science,and philosophy.

For example, I was thinking about it now and the phrase that came to my mind it was: some psychologists say the individuation process happens independently, begins at birth and ends with death.

You've seen how will be difficult?

Here I am again thinking about what I know, and not about what I feel, about this subject.

Larry I will attend this your project. But I think we will have to go through an intellectual decontamination process. rsrsrsrs

To begin with we have to keep in mind that every individual is unique. Because of their need to be accepted, of to belong to something, or perhaps, by the difficulty of the individual to be alone, he seeks to "mimic" according to the group's characteristics to which it belongs.

If the individual, stop to think about this his attitude, he would do exactly the opposite.

Because he would see that the process of individuation is allows each human being escape the standardization of their heredity.

Of course, that the individuation does not depend only of the genetic heritage definitions, but also of our social history, that is, of lived personal experiences.

The individuation or our uniqueness, for me, is the result of the interaction from individual heredity, with the socialization that occurs throughout the individual's life.

Finishing writing now, I remembered the fable written by the Danish Hans Christian Andersen and first published in 1937, called here in Brazil, "The Emperor's New Clothes and in Portugal: O Rei vai nu.

Caro Larry, é difícil falar algo novo sobre a individuação, quando tanta gente já disse e pensou tanta coisa sobre ela. Eu acho que tudo o que vai ser falado daqui para frente, será uma consequência desta grande massa de opinião que compõe a história do pensamento humano, sobre este tema. O que é uma premissa neste caso, é que o processo de individuação não é mágico.

Devemos estar cientes, também, que o processo de individualização tem sido usado como sinônimo de várias coisas. Isto acontece por que a peculiaridade deste processo é quase sempre esquecida. Esta peculiaridade é relativa ao fato de que cada ser humano passará por suas fases de forma absolutamente única, mas para que a individuação possa ser alcançada, todas estas fases deverão ser realmente vivenciadas. Neste contexto as ideias, a história da humanidade, os contos, os mitos, as religiões, as seitas, são um conjunto de parâmetros, mas a “pessoalização” está além disto por que cada um, é um universo.

Essa não é uma ideia nova, ela pode ser encontrada repetidas vezes no pensamento de diversos filósofos, teólogos e gênios. Apenas as conotações mudam.

Procurar entender e/ou visualizar a individuação além da semiótica de muitos filósofos antigos e contemporâneos não vai ser um trabalho nada fácil. Acho que nós vamos ter que procurar em nós mesmos novas intuições sobre este tema. Mas mesmo nos esforçando para isto existe o risco de nós sermos incapazes de ficar fora dos parâmetros da ciência e da filosofia.

Por exemplo, eu estava pensando agora sobre isto e a frase que veio a minha mente foi: alguns psicólogos dizem que o processo de individuação acontece de forma independente, inicia-se no nascimento e termina com a morte. Você viu como será difícil? Aqui estou eu, novamente pensando no que eu sei, e não sobre o que eu sinto, sobre este assunto. Larry eu vou participar deste seu projeto. Mas eu acho que nós teremos que passar por um processo de descontaminação intelectual. rsrsrs

Para começar nós temos que ter em mente que todo o indivíduo é singular. Devido a sua necessidade de ser aceito, de pertencer a algo, ou, talvez a dificuldade do indivíduo em ficar só ele procura se “mimetizar”de acordo com as características do grupo a que pertence.

Se o indivíduo parasse para pensar sobre esta sua atitude ele faria exatamente o contrário. Por que ele veria que o processo de individuação é permite a cada ser humano escapar à padronização da sua hereditariedade. É claro que a individuação não depende somente das definições do património genético, mas também da nossa história social, ou seja, das experiências pessoais vividas.

A individuação ou a nossa singularidade, para mim, é o resultado da interação da hereditariedade individual com a socialização que ocorre em toda a vida indivíduo.

Terminando de escrever agora, eu lembrei da fábula escrita pelo dinamarquês Hans Christian Andersen e publicada inicialmente em 1937, chamada aqui no Brasil, “A roupa nova do imperador e em Portugal: O rei vai nu. 
(LCB) and you have begun that decontamination process already.  I was amused and intrigued when you shared with us a  card of a mother speaking to her young daughter and saying "Honey, when you grow up I want you to be assertive, independent and strong-willed. But while you're a kid I want you to be passive, pliable and obedient."  You noted: 
Maravilhoso! Compartilhei da página do Jacques Stifelman, a tradução deste quadro também foi disponibilizada por ele.Abs., Betita.
"Querida quando você crescer eu quero que você seja assertiva, independente e cheia de força de vontade. Mas, enquanto você é uma garota, eu quero que você seja passiva, dócil e obediente."
I noted that this was perfect--the ironic illustration of the undifferentiated self, molded for a lifetime.  This is the individual who is both herself and the incarnation of the aggregate self behaving to standard in context. Betita, you wondered if Flora might find this amusing as well.  And the conversation went something like this:
(FS) bastaaaaaa! I am always myself

(LCB) or the self you have been taught to be,
(FS) A me nessuno ha insegnato come dovevo essere. E chi ha provato non è riuscito.
(BHP) rsrsrssrsrrssr Que bom! Ainda bem!!!
 Flora's is perhaps the best response possible for the little girl to her mother--and indeed the only possible response.  But she will be disciplined for it, however broadminded the mother, for fear of producing a socially rebellious daughter, for fear of losing control over the shaping of her "self".  Communities of marginalized people--African-Americans a generation or more ago in the United States for example--understood the need to avoid the "self" for fear that majority white populations would deploy violence against those who stood out.  Though the notion is now deeply offensive it remains a strong current against which to extract individuation without devolving into a kind of 1960s pop rebelliousness or as an apologist for the swarm instincts of the undifferentiated self.  Here is the problem that you and Flora have identified, and within which much philosophy suffocates.
 

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