Tuesday, July 21, 2015

Part 44: (Marriage, the Contextual Self and the Self Coupled): Dialogues on a Philosophy for the Individual


(Pix (c) Larry Catá Backer 2015)

With this post Flora Sapio and I (and friends from time to time) continue an experiment in collaborative dialogue. The object is to approach the issue of philosophical inquiry from another, and perhaps more fundamentally ancient, manner. We begin, with this post, to develop a philosophy for the individual that itself is grounded on the negation of the isolated self as a basis for thought, and for elaboration. This conversation, like many of its kind, will develop naturally, in fits and starts. Your participation is encouraged. For ease of reading Flora Sapio is identified as (FS), and Larry Catá Backer as (LCB).

The friends continue their discussion in which Betita Horn Pepulim responds to the friends.   

Contents: HERE.


BHP: Dear Larry, Flora and Keren any analysis of "social networking" and / or couplings assumes that social relations are the basic unit of humanity.

Thinking thus, the social world is made up of patterns of relationship, of various types and intensities, which are always changing.

The multiplicity of possible and necessary social operations for the survival of man, stimulates the division of the whole, organized in fragments where this multiplicity becomes reduced.

All kinds of agglomeration and / or couplings have their internal borders.

Identify among others individuals, elements that can connect them, is part of the social behavior of man. Through different processes of communication, man identifies his peers.

The Ronins had in common not to have a physical master. But the Ronins had a code like master. They could not end their own lives, they were pilgrims, had not a destination. Be a Ronin, it was a punishment.

Regarding to couplings between humans, regardless of the type. They produce meanings and enable novel possibilities. Pointing out that what produces sense are the communicative processes,not the mental processes. This is because the communication processes are more than messages or information, they represent how social systems are organized.

The man marries for several reasons. Not to be alone, by sympathy, by passion, by necessity, to give visibility to your emotional relationship, to form family, to procreate and educate children, to become your legitimate sexual relationship, to obtain rights as nationality among other reasons.

Even the individual who does not want, for some reason, to get married, will always elect, somehow, their peers. These can be among friends, can be among people with the same kind of work, with the same artistic tastes etc. He always identifies with something, or with someone.

The selection of a partnership is usually an individual decision, but it may be performed collectively, depending on the type of coupling.

Much of the reason for the choice of a partnership, stay in the unconscious. What usually happens is the perception of conscious reasons, which are on the "outside of a truth" what contains many layers that lurk and protect each other.

We know that the illusions, rituals and norms of behavior that encourage individual, can also inhibit the full development of him.

Today the ideals of romantic love that marriage is unique and eternal, are dissipated mainly due to the emancipation and empowerment of women. Today, the partners do not accept the marriage if it is not according to their expectations of happiness.

Society creates in people a very difficult expectation to be achieved, when she makes the words love, passion and marriage synonyms, creating desires that can hardly be realized. It is understood that the meaning, and practices related to marriage vary by socio-cultural and the stage of the life cycle of individuals.

For this reason we see the coexistence of traditional models of marriage and of new ways of loving and relating. These new ways of living are being built to meet the demands of a society where values and social rules are always changing.

Particularly, I think that marriage remains an object of desire, for many people.

Though not stay more, among the main projects of single individuals. Marriage today is understood more as something that may or may not happen, than as an objective to be achieved.



“The establishment and maintenance of marriage in contemporary society are very influenced by the values of individualism. The contemporary ideals of marital relationship, emphasize more on autonomy and the satisfaction of each spouse than of the interdependency between them. On the other hand, form a couple demand the creation of a common zone of interaction, of a marital identity.” (Terezinha Féres-Carneiro,1998)



“In the natural order, men are all equal, their common vocation is the state of being a man, and any person who is well educated for this, can not exercise this evil state[...] “Jean Jacques Rosseau.







Caros Larry, Flora e Keren, qualquer tipo de análise sobre “redes sociais” e/ou acoplamentos parte do princípio de que as relações sociais constituem a unidade básica da humanidade.

Pensando assim, o mundo social é formado por padrões de relação, de vários tipos e intensidades, que estão sempre se transformando.

A multiplicidade de operações sociais possíveis e necessárias para a sobrevivência do homem estimula a divisão do todo, em fragmentos organizados, onde essa multiplicidade se torna reduzida.

Todo o tipo de aglomerado e/ou acoplamentos tem suas fronteiras internas. Identificar entre outros indivíduos, elementos que podem conectá-los, faz parte do comportamento social do homem. Através de diferentes processos de comunicação, o homem identifica seus pares. Os Ronin, tinham em comum não ter um mestre físico. Mas os Ronin tinham um código como mestre. Eles não podiam tirar as suas próprias vidas, eles eram peregrinos, eles não tinham um destino. Ser um Ronin era um castigo.

Quantos aos acoplamentos entre humanos, independente do tipo, eles produzem sentidos e tornam possíveis novas possibilidades. Ressaltando que o que produz sentido são os processos comunicativos, não os processos mentais. Isto por que os processos comunicativos são mais do que mensagens ou informações, eles representam a maneira como os sistemas sociais se organizam.

O homem se casa por várias razões. Para não ficar só, por simpatia, por paixão, por necessidade, para dar visibilidade à sua relação afetiva, para formar família, para procriar e educar filhos, para legitimar o relacionamento sexual, para obter direitos como nacionalidade entre outras razões.

Mesmo o indivíduo que não quer, por alguma razão, se casar, ele sempre vai eleger, de alguma maneira, os seus pares. Estes podem ser entre amigos, podem ser entre pessoas com a mesma natureza de trabalho, com mesmos gostos artísticos etc. Ele sempre se identifica com algo, ou com alguém.

A seleção de uma parceria é geralmente uma decisão individual, mas pode ser realizada coletivamente dependendo do tipo do acoplamento. Grande parte dos motivos da escolha de uma parceria ficam no inconsciente. O que ocorre geralmente, é a percepção de motivos conscientes, que ficam na parte externa de uma verdade que contém muitas camadas que se ocultam, e que protegem umas às outras.

Sabemos que as ilusões, rituais e normas de comportamento que estimulam o indivíduo, podem, também, inibir o pleno desenvolvimento dele.

Hoje os ideais do amor romântico, de que a união é única e eterna se dissiparam, principalmente, devido à emancipação, e à autonomia das mulheres. Hoje, os parceiros não aceitam o casamento se ele não estiver de acordo com as suas expectativas de felicidade.

A sociedade cria nos indivíduos uma expectativa muito difícil de ser alcançada, quando transforma em sinônimos amor, paixão e casamento, gerando desejos que dificilmente poderão ser realizados. Entende-se que o sentido, e as práticas referentes ao casamento variam conforme o contexto sócio cultural e a etapa do ciclo de vida dos indivíduos.

Por isso percebe-se a coexistência de modelos tradicionais de casamento e de novas formas de amar e relacionar-se. Estas novas maneiras de viver estão sendo construídas para responder às exigências de uma sociedade em que os valores e as regras sociais estão sempre mudando.

Particularmente, eu penso que o casamento continua sendo um objeto de desejo, para muitos. Embora não esteja mais entre os principais projetos de vida dos indivíduos solteiros. O casamento hoje é compreendido mais como algo que pode, ou não, acontecer, do que como um objetivo a ser conquistado.

A constituição e a manutenção do casamento na contemporaneidade são muito influenciadas pelos valores do individualismo. Os ideais contemporâneos de relação conjugal enfatizam mais a autonomia e a satisfação de cada cônjuge do que os laços de dependência entre eles. Por outro lado, constituir um casal demanda a criação de uma zona comum de interação, de uma identidade conjugal. (Terezinha Féres-Carneiro,1998)



“Na ordem natural, os homens são todos iguais, sua vocação comum é o estado de ser um homem, e qualquer pessoa que seja bem educada para isso, não pode exercer esse estado mal [...]"Jean Jacques Rosseau.

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